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Se toca!

  • Foto do escritor: aleogassavara
    aleogassavara
  • 9 de out. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de out. de 2019

Outubro Rosa e a importância do autoexame


Chegamos a outubro! Mês importante para as mulheres, para prevenção e lembrança sobre o câncer de mama. Apesar de saber que o tema é extremamente importante, eu mesma já tive muitas dúvidas sobre os dados dessa doença e sobre como fazer o autoexame, se ele é realmente necessário ou não, por isso resolvi dedicar esse post para isso e ajudar quem tiver essas mesmas dúvidas.


Os dados de 2018 apontam que o câncer de mama é o quinto em questão de mortalidade no mundo, sendo estimadas mais de 627 mil mortes no último ano. No brasil, o câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres, com uma incidência de 51,29 casos a cada 100 mil mulheres.


A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos e abaixo dessa faixa etária a ocorrência é menor, assim como a mortalidade. A partir dos 60 anos, o risco é 10 vezes maior. Os riscos podem ser reduzidos em 95% a partir do diagnóstico precoce e de 28% a partir de algumas práticas como:


  • prática de atividade física regular

  • alimentação saudável

  • não fumar

  • evitar bebidas alcoólicas

  • evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde deixaram de indicar o autoexame como método de rastreamento do câncer de mama há mais de uma década. Isso porque o autoexame em si só consegue detectar o câncer em estágio avançado, pois é muito difícil identificar pequenos caroços no seio (com cerca de 1 cm) ou que estejam no ducto mamário (estrutura que carrega o leite durante a amamentação). A prática do autoexame só consegue detectar tumores com mais de 2cm, o que já é um câncer em estágio avançado.


Assim, a recomendação do INCA é que "a mulher continue apalpando os seios sempre que se sentir confortável para tal", sem se preocupar com técnica ou mês específico, mas isso deve ser aliado SEMPRE com outros cuidados preventivos e visitas regulares ao ginecologista. O autoexame é uma forma de autoconhecimento do corpo que permite que a mulher procure um especialista se encontrar algo diferente. Não pode ser considerado um exame preventivo.


Além disso, de acordo com o INCA, somente 35% das mulheres com câncer de mama identificaram o tumor com o autoexame, sendo que o problema é que ao fazer o autoexame e não encontrar qualquer irregularidade, é possível que a mulher acredite que não há qualquer problema e deixe de fazer as avaliações de rotina que detectam a doença precocemente.


Para encontrar nódulos irregulares e diminuir o número de mortes relacionadas ao problema, o diagnóstico precoce é feito a partir do exame de mamografia. Esse exame deve ser feito com recomendação do ginecologista, sendo que uma visita a esse especialista deve acontecer pelo menos uma vez ao ano. A mamografia deve ser feita regularmente a partir dos 40 anos.


Vale ressaltar novamente que autoexame por si só não é um preventivo para o câncer nem mesmo permite um diagnóstico, mas ajuda a conhecer melhor o corpo e permite que a mulher esteja atenta a possíveis sinais e alterações que podem ser um sinal de alerta. Ele deve ser realizado uma vez por mês, todos os meses, entre o 3º e o 5º dias depois da menstruação, em que as mamas estão mais flácidas e indolores. Para as mulheres que já estão na menopausa, pode ser colocada uma data fixa.


Caso você encontre algo no autoexame, mantenha a calma e busque ajuda especializada (médica). As alterações na mama não significam exatamente um câncer, mas devem ser acompanhados pelo médico para todo tipo de prevenção e diagnóstico.


Veja como realizar o autoexame:



Sinais importantes de observar:




Se toca, mulher! Vamos previnir! #outubrorosa

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© 2019 por Alessandra Ogassavara

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